segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Manifestação Crueldade Nunca Mais - Rio das Ostras

O dia 22 de janeiro de 2012 foi um dia muito especial para os direitos dos animais. Pela primeira vez no Brasil houve uma manifestação a nível nacional e, neste último domingo, Rio das Ostras foi uma das 184 cidades brasileiras a irem às ruas e dizerem não à covardia, não aos maus tratos aos animais. Além das cidades no Brasil, outras cidades do mundo (Nova York, Miami, San Diego e Londres) aderiram à manifestação.
Em Rio das Ostras, a AMPARO Animais foi a responsável pela organização da passeata, que aconteceu na Praça José Pereira Câmara e contou com a participação de vários cidadãos riostrenses e com o apoio de quem estava na praia e passava de carro.
A concentração na Praça:




Um minuto de silêncio em homenagem a todas as vítimas de  maus tratos:



A passeata pela orla: 
 


 

Quem acompanha as últimas notícias da mídia, tem se horrorizado com as barbáries contra os animais que têm sido divulgadas. Casos como o do yorkshire espancado pela enfermeira em Goiás e do rotweiller Lobo arrastado preso ao carro pelas ruas de Piracicaba, que nos deixam indignados, acontecem todos os dias e muitas vezes ficam impunes.
 Panfletagem no sinal
A sociedade quer um país justo, em que crimes assim não passem impunemente. Um crime contra um animal é um crime contra uma vida e deve ter punição adequada. Atualmente, a lei é branda e prevê penalidade de 3 meses a 1 ano de detenção, que podem ser dobrados, se ocorrer a morte do animal.
 Nossa luta é por eles! E eles também foram pedir justiça para seus irmãos!

Porém, sabemos da dificuldade da aplicação da pena de detenção, que geralmente é revertida em pagamento de multa e serviços sociais. Nosso objetivo é que as leis para agressores de animais sejam mais severas e que os criminosos sejam detidos. Há um projeto de lei no Congresso que visa exatamente a ampliação das penalidades para maus tratos a animais.
Nesta manifestação, abordamos a necessidade de leis mais severas contra agressores e também a conscientização da população em relação aos direitos dos animais e ao bem estar deles.
Acreditamos que qualquer processo de mudança começa em nossas casas, em nossas famílias, portanto, vamos cuidar de nossos animais, não abandoná-los, não maltratá-los e denunciar sempre que acontecer um crime contra um animal.

“Chegará um dia em que o homem conhecerá o íntimo dos animais. Nesse dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra toda a humanidade!!” (Leonardo da Vinci)
Nós podemos fazer esse dia se tornar realidade!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Manifestação Crueldade Nunca Mais


Se você é uma pessoa que:
- não concorda com injustiças,
- não gosta de ver sofrimento nem atitudes covardes,
- gosta de animais ou
- fica indignada quando vê histórias de barbárie reais, como do yorkshire assassinado pela enfermeira de Goiás e do cãozinho enterrado vivo por seu "dono" em São Paulo. 
Una-se a nós na Manifestação Crueldade Nunca Mais. Este protesto acontecerá no dia 22/janeiro em várias cidades do Brasil para mostrar que a população não quer mais que este tipo de crime fique sem punição. Queremos leis mais rígidas para quem maltrata animais.
Dia 22 de janeiro às 16:00 - Praça José Pereira Câmara (em frente à Igreja do Centro) - Rio das Ostras
Os animais não podem se defender sozinhos, mas VOCÊ pode ajudá-los. Participe e mostre que você também não aceita essa covardia!

domingo, 8 de janeiro de 2012

Punição a agressores de animais é tratada com ironia na Câmara

Trexo retirado de Reportagem do site Terra em 08 de janeiro de 2012 11h39
O trabalho que o deputado Ricardo Izar (PSD-SP) levou para colher as assinaturas necessárias à criação da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais na Câmara demonstra que os direitos dos bichos é tema secundário e motivo de piada entre os parlamentares. Foram oito meses de tratativas, onde Izar ouviu risos e ironias, até lançar a frente, em setembro de 2011. Atualmente, a Câmara tem 30 projetos sobre o tema tramitando, mas nenhum que realmente puna os agressores. A intenção é criar um estatuto, a exemplo do que ocorreu com os idosos e adolescentes, para coibir abusos, como a morte recente de um cão da raça yorkshire por espancamento, filmada e noticiada em todo o País no fim do ano passado.
"Para os outros deputados, a questão é tratada em segundo plano, mesmo sendo um assunto de saúde humana e pública. Escutei ironias e piadas diversas vezes... É preciso regulamentar tudo para deixar claro as obrigações, o que não acontece hoje no Brasil", disse Izar. Segundo ele, cada região tem uma realidade diferente. "Estamos levantando os problemas regionais para agir agora e depois criar um estatuto geral baseado neles", explicou.
Entre os projetos que tramitam na Câmara, há temas variados, como fim de circos com animais, abate humanitário, proibição do uso da pele de chinchila, restrição à caça em alguns Estados, médicos veterinários gratuitos para famílias de baixa renda e fracionamento de medicamentos. Sobre o aumento do rigor aos agressores, três projetos aguardam votação.

É preciso denunciar
Uma lei federal, de 1998, deveria garantir a punição a quem pratica ato de maus-tratos a animais. A legislação prevê detenção de três meses a um ano, com pagamento de multa. A prisão, no entanto, é praticamente não utilizada pela Justiça brasileira. A pena a um agressor, quase sempre, é revertida em pagamento de multa ou serviço comunitário.
Casos recentes
O caso mais polêmico de agressão a um animal foi protagonizado por uma enfermeira de Formosa (GO). Ela espancou um cachorro da raça yorkshire e matou o animal. Algumas cenas da agressão foram divulgadas na internet e a mulher responderá processo por maus tratos e tortura psicológica de incapaz.
Outros registros foram notícias nas últimas semanas e dividiram opiniões pelo país. Em Novo Horizonte (SP), um cão de quatro meses passou mais de 12 horas enterrado. O dono do animal, um aposentado de 59 anos, nega ter enterrado o animal vivo. Em Tanabi (a 477 km de São Paulo), uma cadela mestiça de boxer precisou passar por uma cirurgia para reconstrução da mandíbula. A mãe do dono da cachorra afirma que foi o rapaz quem agrediu o animal, porque ela teria mordido seu celular.
Em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, um filhote de cão vira-lata, com idade entre 30 e 45 dias, foi resgatado depois de passar mais de 24 horas agonizando com dois cortes profundos no pescoço em uma casa. Os ferimentos foram provocados pelo desempregado Cristiano da Silva, 31 anos. Ele disse que decidiu matar o filhote porque o choro dele o incomodava à noite.